Oliveira Júnior, ex-vice prefeito de Itu, foi preso em uma blitz no Estado da Paraiba. Ele usava documentos falsos e despertou a suspeita da polícia. Levado à delegacia da cidade de Picuí, ele foi fotografado, identificado e está preso.
DA REDAÇÃO - com informações da Delegacia de Polícia de Picuí-PB
FOTOS: 13ª Delegacia Seccional de Polícia do Estado da Paraíba (Divulgação) e Reprodução Internet
25/09/2018 às 22h40
O ex-vice-prefeito de Itu, foragido que fazia parte da lista de procurados pela Interpol, Élio Oliveira Júnior, foi preso nesta terça-feira, dia 25 de setembro, na cidade de Cubati, estado da Paraíba. Oliveira Júnior estava foragido desde que foi expedido mandado de prisão contra ele, em agosto do ano passado, pela morte do advogado Humberto da Silva Monteiro, ocorrido em Itu em 2006.
Segundo informações obtidas pelo Portal Ituanos junto à delegacia de Picuí, cidade para onde foi levado, Oliveira Júnior foi preso por volta das 18 horas pela Polícia Militar, que fez cumprir o mandado de prisão. Após moradores denunciarem Oliveira Júnior por atitude suspeita na cidade, ele foi abordado por PMs, mas apresentou documento falso em nome de Djalma Santos Dias e foi liberado devido a documentação "regular". Com auxílio da Polícia Civil, sua verdadeira identidade foi descoberta e os policiais efetuaram a prisão, cumprindo mandado judicial da Comarca de Itu. Ele também será autuado pelo crime de falsidade idelógica. Nesta terça-feira vai passar por audiência de custódia e ficará á disposição da justiça, devendo ser transferido para São Paulo
Carteira de Habilitação falsa utilizada por Oliveira Júnior apreendida pela polícia. Ele estava usando o nome de José Djalma Santos Dias. Por causa disso ele foi autuado em flagrante e amanhã passará por audiência de custódia por este delito.
A cidade de Cubati, na Paraíba, fica distante cerca de 70 quilômetros da cidade de Picuí para onde o ex-prefeito foi levado preso (aproximadamente 130 quilômetros de distância de Campina Grande).
O pedido de prisão foi feito pelo promotor Luiz Carlos Ormeleze e, segundo ele, não cabe mais nenhum recurso. De acordo com a decisão, o empresário foi condenado a 20 anos de prisão, em 2015, por homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio. Segundo a Justiça, Oliveira foi o mandante de um atentado contra o radialista Josué Dantas, que na hora do fato acompanhava o advogado morto no crime.
O caso foi julgado pelo juiz Hélio Furukawa, que condenou o ex-vice-prefeito em 15 anos de prisão pelo crime de homicídio duplamente qualificado, pela morte de Humberto da Silva Monteiro, e cinco anos de prisão pela tentativa de homicídio de Josué, conhecido como Dantas Filho.
Na época, como o ex-vice prefeito tinha residência fixa na cidade de Ribeirão Preto-SP, o juiz havia concedido que a defesa recorresse no processo com o réu em liberdade, porém, como ele não foi mais localizado, Oliveira Júnior foi considerado foragido e passou a ser procurado.
Entenda o caso
O advogado Humberto da Silva Monteiro foi morto com dois tiros na cabeça, no Centro de Itu, em 2006. Ele estava no banco do passageiro de uma caminhonete dirigida pelo radialista Josué Dantas Filho, que também era funcionário da prefeitura. Os autores do crime atiraram também contra o radialista, mas erraram o alvo. Divergências políticas teriam motivado o crime.
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