prorrogada até o dia 22 de junho
O Ministério da Saúde decidiu prorrogar a vacinação contra a gripe por mais uma semana devido ao grande número de mortes registradas este ano pelo virus da gripe influenza
DA REDAÇÃO, com informações da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Itu e Agência Brasil
Foto: Agência Brasil
A Secretaria Municipal de Saúde, seguindo uma determinação do Ministério da Saúde, prorroga a campanha de vacinação contra Influenza até o próximo dia 22 de junho. A vacinação em Itu continua de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Pelo calendário previsto pelo setor de epidemiologia do Governo Federal, a data prevista para o encerramento da campanha era dia 1º de junho (sexta-feira), mas pelo fato da greve dos caminhoneiros, o alto índice de mortes registradas pelo virus H1N1 e o baixo índice de procura pela vacina pela população de risco, a aplicação das vacinas continua por mais duas semanas. A região Sudeste, a qual pertence o Estado de São Paulo, é a que possui menor cobertura até agora: apenas 71% do público prioritário procurou ficar protegido. Também no Sudeste, menos da metade (48,95%) das crianças que devem ser vacinadas foram imunizadas. O percentual de gestantes atingiu 54%.
“Essas são as pessoas com uma imunidade menor do que as demais e precisam ter um comportamento proativo e buscar se proteger”, disse o ministro Gilberto Occhi.
Situação de Alerta
Segundo o Ministério da Saúde, a situação acende um alerta, dada a proximidade do inverno, período de maior circulação do vírus da gripe. Neste ano, já foram contabilizados 2.715 casos de influenza, mais do que o dobro do que foi registrado no mesmo período do ano passado (1.227). As mortes decorrentes da doença também aumentaram: passaram de 204, em 2017, para 446, em 2018. Apesar do crescimento, os números estão distantes dos que foram registrados em 2016, quando houve forte incidência da influenza no Brasil, quando foram 12.174 casos e 2.220 óbitos derivados deles.
População de Risco Precisa se Vacinar
A campanha contempla, neste ano, trabalhadores da saúde (redes pública e privada), povos indígenas, pessoas com 60 anos ou mais de idade, crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto, mediante comprovação de gestação – certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o parto, entre outros), pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais (mediante prescrição médica), professores (redes pública e privada), adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Os sinais e sintomas da doença são variáveis, desde a infecção sem sintomas até formas graves. A manifestação mais comum da síndrome gripal se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização.
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