ApoloSpuma iniciou as atividades em outubro de 1966, em Itu
DA REDAÇÃO - com informações da Assessoria de Imprensa da ApoloSpuma
IMAGENS: Divulgação
Publicada em 29/10/2021 08h00
No feriado do dia 12 de outubro a Indústria de Colchões ApoloSpuma comemorou 55 anos de fundação. A empresa é marcada por sua linda história, nascida do sonho de dois jovens estudantes, José Carlos Christofoletti, o seu Zito e seu amigo Getúlio Schanoski, que decidiram fabricar colchões de mola e capim, costurados à mão, de forma totalmente artesanal, trabalhando num pequeno galpão. Movidos pela vontade de vencer, os jovens empreendedores saíam pela cidade, vendendo seus produtos de porta em porta, utilizando uma carroça como meio de transporte.
O primeiro galpão, tendo à frente familiares e colaboradores, pessoas que participaram da história da empresa
Hoje, mais de meio século depois, a aprendizagem e a experiência acumuladas resultaram em grande crescimento. E a ApoloSpuma se transformou em uma das maiores e mais modernas indústrias da América Latina no segmento de colchões, espumas industriais, estofados, cabeceiras e camas box. Instalada numa das mais modernas plantas industriais do país, com 90 mil metros quadrados de área, a indústria atua dentro dos mais modernos métodos de produção, com equipamentos de alta tecnologia; com exemplar administração, de valorização e reconhecimento dos colaboradores e com total respeito ao meio ambiente.
A planta atual da ApoloSpuma tem equipamentos de alta tecnologia, utiliza 100% de energia limpa e sustentável em suas operações e industrializa produtos certificados, com alto índice de satisfação dos clientes. Tudo isso com total respeito ao meio ambiente e responsabilidade social..
O início
Tudo começou em 66. Seu Zito lembra com carinho do cavalo "periquito", de pelo branco e que puxava a carrocinha. O cavalo pertencia ao seu pai e era patrimônio da família desde que Zito era criança. As máquinas do começo da empresa, segundo ele, também eram rudimentares e tudo tinha que ser improvisado durante a confecção dos colchões. Seu Zito se recorda do primeiro colchão que produziu: “era listrado de vermelho e bege, um gorgurinho barato, que vinha com muito cheiro de tinta, deixava a gente impregnado. Mas meu coração ia acelerado, aquela emoção de finalmente ter algo por conta própria, se libertar. Sabia que ali seria o começo de uma longa jornada".
Com relação à venda dos produtos, quando o negócio começou, o fundador lembra que "não era sempre que tinha encomenda de colchão de mola, por isso usávamos o tempo fabricando os de capim. De capim, o que fizesse saía. Os primeiros eu vendi para amigos. Também via no jornal os proclamas de quem ia se casar, passava e oferecia. Levava na carroça, puxada pelo Periquito. Em cinco, seis meses, já tínhamos dez funcionários. Logo adaptei uma carretinha na Vespa e aposentei o cavalo”, se recorda.
O primeiro meio de transporte da ApoloSpuma a carroça puxada pelo cavalo Periquito. Ela trazia o capim e levava os colchões prontos para serem oferecidos de porta em porta. As vendas se efetivaram e cresceram. A carroça continuou a mesma, mas passou a ser puxada pela Vespa. Periquito, então, pode descansar.
Dos grandes desafios à solidariedade
Mas como em toda trajetória de sucesso, nem tudo são flores. E, conforme revela seu Zito, em alguns períodos também aconteceram problemas. "A ApoloSpuma já passou por muitas crises, de altas repentinas do dólar a incêndios, mas jamais viveu algo tão crítico quanto esta crise do coronavírus", conta o empresário.
Com as máquinas paradas, a indústria ituana Colchões ApoloSpuma passou a produzir máscaras de proteção para doar para hospitais, prefeituras, abrigos, asilos e outras entidades assistenciais. A ideia de atuar voluntariamente para contribuir com a população e produzir máscaras para doação aos mais necessitados, partiu do próprio Zito, que, preocupado com a falta de máscaras, sugeriu o uso do TNT (tecido não tecido), uma matéria-prima muito utilizada na fabricação de colchão, para produzir os protetores faciais. Além disso, dentro da fábrica, medidas de segurança foram adotadas, como entrada e saída alternada dos turnos, distribuição de álcool em gel e marcações no piso para a distância mínima entre os profissionais colaboradores. Todos utilizam máscaras. E, durante o período mais crítico da pandemia, quando foram produzidos os milhares de itens para doação, dos 350 funcionários, apenas sete ficaram produzindo máscaras.
Por todo esse empenho, dedicação e trabalho aliados à tecnologia de ponta, nesses 55 anos a Indústria de Colchões ApoloSpuma está em constante evolução para oferecer produtos de qualidade máxima para atender o desejo dos seus clientes. E conquistas como certificações, selos de aprovação e satisfação dos consumidores e a parceria estratégica com a Carolina Mattress Guild, referência nos EUA na fabricação de colchões premium, são provas da atuação impecável da indústria, que vem crescendo a cada dia, implementando importantes normas de sustentabilidade como o plantio de árvores frutíferas em sua área industrial e a adoção de energia 100% limpa em suas operações. Tudo isso sem deixar de ter um olhar atento às ações humanitárias e sociais, voltadas à população, principalmente às pessoas em situação de risco.
Os líderes e funcionários mais antigos durante as comemorações dos 55 anos da ApoloSpuma.
À esquerda da foto, a pequena carroça, primeiro meio de transporte da empresa, hoje reformada em estado de nova, continua carregada de colchões, como no início dessa linda história que aconteceu em Itu.
É momento de comemorar!
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