Em 2016 o Tomorowland foi realizado pela última vez e atraiu 180 mil pessoas
DA REDAÇÃO - com informações de Assessoria de Imprensa
FOTOS: tomorrowlandbrasil.com
Publicada em 21 de dezembro de 2022 - 12h50
Considerado um dos maiores festivais de música eletrônica do mundo, o Tomorrowland volta a ser realizado em Itu, na Arena Maeda, nos dias 12, 13 e 14 de outubro de 2023. A volta do festival acontece sete anos após a última, das duas edições realizadas no Brasil, ocorrida em abril de 2016. Com o tema "Voltando pra casa", a produtora belga, detentora da marca, pretende relembrar o enorme sucesso que o festival fez no Brasil, já que, na primeira edição realizada em julho de 2015, também em Itu, foi a de maior público fora da Bélgica, país de origem do evento e se repetiu com sucesso maior na segunda edição, no ano seguinte. Para se ter uma ideia, nos dois anos em que o Tomorrowland aconteceu no Brasil, os 150 mil ingressos disponibilizados para a venda pela internet, seis meses antes da realização do evento, esgotaram em menos de 3 horas. Para a edição de 2023, ainda não está marcada a data da venda dos ingressos. Os organizadores pedem para os interessados acessarem o site www.tomorrowlandbrasil.com/, fazer um cadastro, baixar um aplicativo nas lojas oficiais da Apple e Android para poderem receber as notícias e notificações sobre o festival. Para evitar falsificações de ingressos, tudo será feito através do aplicativo oficial do evento, inclusive a contratação de hospedagem na DreamVille (Vila dos Sonhos), o camping oficial do Tomorrowland Brasil.
Arena do Parque Maeda, na última edição do Tomorrowland, em 2016, quando também teve camping
Governo Municipal atuou
O retorno do Tomorrowland para Itu teve o empenho pessoal do prefeito Guilherme Gazzola. Em publicação nas redes sociais, Gazzola revelou que esteve na Bélgica acompanhado de assessoras e que tratou do assunto em reunião oficial. "Há alguns meses o município de Itu tem participado do processo para a vinda do festival Tomorrowland para nossa cidade. Neste período, estudamos as melhores ações para colaborar com a viabilização do Festival, bem como trazer contrapartidas para a nossa cidade. Fomos recebidos em Boom pela Governadora da Antuérpia Cathy Berx que nos apresentou o quanto a região se desenvolveu nos últimos anos com o festival, bem como os desafios deste movimento.
Hoje, ficamos muito entusiasmados em confirmar que o Tomorrowland está de volta à América do Sul em 2023, mais uma vez em Itu", comemorou o prefeito, já que um evento deste porte movimenta a economia do município e atrai milhares turistas, inclusive internacionais.
Em informação oficial à imprensa, a Prefeitura de Itu cita que a realização da edição brasileira do Tomorrowland "une forças com Beck’s, a cerveja mais vendida da Alemanha". Essa marca de cerveja tem matriz na Bélgica e é controlada pela InBev, também controladora da AmBev, todas pertencentes ao Grupo 3G Capital, empresa multinacional brasileira-estadunidense, de propriedade dos empresários, Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles, Carlos Alberto Sicupira, Alex Behring e Roberto Thompson Motta, todos brasileiros.
Na foto postada pelo prefeito Guilherme Gazzola mostra a comitiva ituana em visita à governadora da Antuérpia, Cathy Berx, quando recebidos em Boom, na Bélgica
Sucesso estrondoso
Criado em 2004 e realizado em 2005, a primeira edição, realizada em Boom, cidade do interior da Bélgica, reuniu apenas 10 mil pessoas. O evento cresceu a cada ano e ganhou notoriedade internacional em 2010, quando já atraia público de mais de 100 mil pessoas de vários países da Europa. Em 2013 o festival teve a primeira experiência fora da Europa, em Atlanta, nos Estados Unidos. Em 2015, o primeiro Tomorrowland foi em 2015. Pela primeira vez, se apresentaram no Brasil Djs famosos como os gigantes da música eletrônica, o holandês Afrojack, o francês David Guetta e mais: Laidback Luke, Hardwell, Nicky Romero, Armin van Buuren, Ferry Corsten e o americano Steve Aoki, além de outros 182 Djs, entre eles os brasileiros Alok, Bruno Barudi, DJ Mau Mau, DJ Patife, Karol Conká, Viktor Mora e outros grandes sucessos da época.
Em 2016 o sucesso se repetiu com um line-up menor, de 124 Djs, porém, um time de peso. No entanto, por alegar dificuldades da economia brasileira, altas do dólar e euro, as edições não tiveram continuidade nos últimos anos.
A notícia da volta da edição brasileira do Tomorrowland já teve reações dos grandes Djs brasileiros, como Alok, eleito o 4º melhor DJ do mundo pela segunda vez consecutiva e Vintage Club, considerado o melhor do Brasil na atualidade.
"O Tomorrowland é um marco histórico da nossa época, virou alicerce essencial na cena eletrônica mundial. A contribuição que o festival deu à minha carreira é incomensurável e, mais que um marco, ele é uma necessidade cultural da nossa atualidade. Seja pra mim, como artista, como ao público e ao espectador, é mágico e único. Impossível ir para o festival e sair a mesma pessoa, nele somos transformados”, afirma Alok.
"Tomorrowland é uma família, eu pude ver e sentir durante estes anos na forma como me receberam na Bélgica, é por isso que estão onde estão, referência e inspiração mundial, feliz em agora poder receber eles em nosso país novamente” aponta Lukas Ruiz – o nome verdadeiro do fenômeno Vintage Culture.
Alok e Vintage Culture: assim que a notícia saiu, os dois já se mostraram entusiasmados com a volta do Tomorrowland
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